Manifesto, missão e valores do coletivo

Tópico criado para discutir, redigir, revisar e definir o manifesto do coletivo, bem como sua missão e seus valores.

Aquela síntese Cauê Bruno fez da reunião já tem um bom começo de tudo isso. Pode compartilhar aqui Bruno Alves?

Começando um Brainstorm de ideias:
Missão:
Fomentar a produção de histórias em quadrinhos e artes congêneres
Facilitar a parceria entre artistas para a produção de histórias em quadrinhos
Propiciar a troca de experiências através de conversas, encontros, workshops, seminários e eventos.
Ajudar na divulgação de produções artísticas dos participantes do coletivo

Valores:
Preservação da individualidade (de cada artista e de sua arte)
Cooperação
Respeito artístico (a todas as formas de artes, temáticas e técnicas abordadas pelos artistas do coletivo)

Segue!!!

1a. Reunião do Coletivo 100nomes.
Presentes: Bruno Alves, Silvio DB, Braga, Luciano Félix, Leonardo Santana, Adriano dos Anjos, Rafael Anderson, Pedro Ponzo, Roberta Cirne, Felipe Moura, André Balaio, Israel Pereira, Eron Villar.
PAUTA
1 - O primeiro ponto a ser discutido foi sobre a definição do coletivo e quais seus objetivos. Chegamos ao seguinte consenso: o coletivo 100nomes (provisório) é um grupo colaborativo que tem como objetivo apoiar, incentivar, divulgar e potencializar a produção de quadrinhos local, sem o estabelecimento de um padrão estético obrigatório. Os autores participantes do coletivo terão liberdade de continuar suas produções (seja individual ou em grupos já estabelecidos anteriormente) sem interferências.

2 - Definição do nome do coletivo: foi acordado por unanimidade que será realizada uma enquete para a definição do nome, seguindo a metodologia sugerida: na próxima semana (13 a 18/11), todos devem indicar uma sugestão de nome. Na semana seguinte (20 a 25/11), será elaborada uma enquete com todos os nomes sugeridos para votação. O proponente de um nome não poderá votar em sua própria proposta (pedimos a compreensão de todos, ok?). O nome mais votado será o escolhido.

3 - A partir da definição do nome, as seguintes ações deverão ser operacionalizadas: criação da marca (que servirá como um selo a ser colocado nas publicações dos membros do coletivo), criação de um site do coletivo (a sugestão foi a de criar um com o wordpress, que é muito mais amigável), o que demandará em um investimento mínimo para compra do domínio e hospedagem; criação de um fórum para centralizar as discussões do coletivo (o zap fica para coisas mais urgentes, que necessitem de agilidade) - nesse caso, foi sugerido por Rafael Anderson a utilização do app Trello. por fim, foi sugerida a criação de um canal no Youtube para o coletivo. Essas duas últimas proposições ficaram para uma definição mais à frente.

4 - Lançamento do coletivo: ficou definido que o coletivo será lançado oficialmente no dia 30 de janeiro de 2018, aproveitando a data em que se comemora o Dia do Quadrinho Nacional. Para isso, será realizada uma exposição dos membros do coletivo, com palestras e um beco dos artistas.
LOCAL: O local da exposição ainda está em aberto, pois No contato com o Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM) eles responderam que o museu pode receber o evento, mas que só poderia confirmar no início de janeiro. Assim, foi solicitado a todos que pesquisassem possíveis locais para realizar o evento, deixando-os em reserva, caso o MAMAM não se concretize.
EXPOSIÇÃO: a exposição será de páginas de quadrinhos dos integrantes do coletivo. Ficou definido o seguinte: uma página de quadrinhos por membro; tamanho A3; tema livre (foi sugerido que mesmo com o tema livre a cidade do Recife fosse o cenário das hqs); a impressão será feita em PVC e cada autor será responsável pela mesma - no entanto, foi sugerido que as impressões fossem feitas em conjunto para ver se conseguimos desconto em alguma gráfica; o prazo para apresentar a página será dia 31/12/2017.

PUBLICAÇÃO: após a realização do lançamento do coletivo, será lançada no Catarse uma campanha flex para a publicação do catálogo da exposição. Silvio DB indicou uma gráfica de São Paulo que tem boa qualidade de impressão e um preço acessível (formato magazine, preto e branco, 80 páginas, frete grátis - cada exemplar sai por R$ 8,00) e que pode ser uma alternativa. Nesse caso, o catarse seria um complemento. Eron Villar também levantou a possibilidade de ser impresso pela CEPE.

INFORMES: um dos assuntos off-pauta (mas nem tanto assim) foi a de colaborarmos na divulgação e financiamento de campanhas dos membros do coletivo no Catarse. Nesse sentido, o companheiro Heitor Amatsu está em campanha atualmente e ainda tem um mês pela frente. Então, quem tiver blog, canal de youtube e similares a missão agora é divulgar em massa o projeto do Heitor.

Uma propósta pra uma política do coletivo, contando com objetivos e metas. Pode funcionar também como um release:

Usina Coletiva

O que é a usina coletiva?
Usina coletiva é um coletivo artístico que visa o incentivo à divulgação e produção de conteúdo cultural nas áreas de histórias em quadrinhos, games, ilustrações, artes visuais, literatura e design.
O grupo é formado por mais de oitenta artistas, de diversas áreas, que tem em comum uma linguagem genuinamente  pop brasileira e o desejo de contar suas próprias narrativas. De escritores a quadrinhistas, de produtores de conteúdo digital a artistas plásticos, a usina busca, através de ações concretas, o auxílio mútuo pra que seus membros possam produzir a sua arte e pra que o máximo de pessoas possam ter acesso a essa produção.

Objetivos do Coletivo
Os principais objetivos do grupo são:
• Produção de obras artísticas autorais e independentes, nas áreas de  Histórias em quadrinhos , Ilustração, literatura, artes plásticas e design ;
• Divulgação da produção independente nas áreas acima citadas;
• Formação  e incentivo de novos artistas;
• Expansão do coletivo pra abranger outras manifestações artísticas;
Metas
• Realização de eventos periódicos, onde os artistas possam divulgar sua produção e o público possa ter acesso a debates, workshops e ações de afirmação da produção independente nas áreas de  Histórias em quadrinhos , Ilustração, literatura, artes plásticas e design ;
• Realização de ações de melhoria contínua do conteúdo produzido pelo coletivo;
• Montar uma agenda cultural junto as autoridades visando a exposição pública da produção dos membros do coletivo;
• Ser capaz de promover assistência jurídica para realização de projetos;
• Auxiliar os membros em suas respectivas campanhas de financiamento coletivo, através de divulgação e de apoios financeiros propriamente ditos.

Some-se isso ao que já foi proposto pelo Léo e ao resumo da primeira reunião. Acho que é um bom ponto de partida.

Li e estou de acordo.

Em relação ao "O que é a usina coletiva?"
Onde tem a frase:
"Usina coletiva é um coletivo artístico que visa o incentivo à divulgação e produção de conteúdo cultural nas áreas de histórias em quadrinhos, games, ilustrações, artes visuais, literatura e design."

Eu reescreveria da seguinte forma:
"A Usina Coletiva é a união de produtores artísticos de Pernambuco que visa a produção e a divulgação de conteúdo cultural nas áreas de histórias em quadrinhos, games, ilustrações, artes visuais, literatura e design."

POr que?
Primeiro lugar achei uma certa cacacofonia da palavra coletivo em "Usina coletiva é um coletivo artístico".
Em segundo lugar, acho que a produção deve sempre vir antes da divulgação. Não dá pra divulgar o que não se produz.

Sei que são duas bobagens, mas acredito que ficaria melhor assim. De resto, mantive o que foi proposto por Silvio.

Em relação às "metas", eu retiraria o item: "Auxiliar os membros em suas respectivas campanhas de financiamento coletivo, através de divulgação e de apoios financeiros propriamente ditos."

Acho isto uma coisa muito específica e interna que pode ser embarcado por outra coisa mais genérica do tipo: "Apoiar os participantes do coletivo a produzir e divulgar seus projetos artísticos por meio de orientação ou parcerias". (ou alguma coisa parecida).

O que quero dizer é que precisamos dizer que podemos e vamos ajudar, mas não acho que precisamos ir ao cerne da questão quando se trata de financiamente coletivo pois isto acabaria gerando uma obrigação desnecessária.

Concordo com suas observações Léo!

ficou ótimo Silvo Db! de acordo...e com as observações do Leo ficou melhor!

Gostei da proposta do Silvio com as modificações do Leo.

Concordo com o Silvio DB com as modificações do Léo.

Concordo com Silvio e Leo, só gostaria de acrescentar de alguma forma uma representatividade política, no sentido de lutar por espaços e oportunidades, junto a órgãos públicos e privados discuti uma política cultural para o segmento.

Excelente as colocações de Sílvio e as alterações de Leo, por mim, o que foi exposto deve ser publicado!

Eron Villar escreveu:Concordo com Silvio e Leo, só gostaria de acrescentar de alguma forma uma representatividade política, no sentido de lutar por espaços e oportunidades, junto a órgãos públicos e privados discuti uma política cultural para o segmento.

Faça uma proposta, Eron. Ou seja, adicionei aqui uma frase com o texto que você imagina que seria interessante. Ou, até mesmo, um esboço para que outros possam modificar e melhorar. Deois a gente junta tudo num só texto.

Também gostei das modificações do Leo, temos que nos apoiar mas não deixar que isso gere uma ideia de peso e obrigação para os demais, apoiar, em si, pode ser de diversas formas não apenas financeira, mesmo que esse seja o foco principal de um catarse.

Enviado pelo Topic'it

Gostei da proposta do Eron. Realmente incluir isso como um dos objetivos do grupo.

Compilei todas as informações, revisei tudo e coloquei aqui:

https://usinacoletiva.wordpress.com/sobre/

Por favor, verifiquem o que tem lá e sugiram ajustes aqui.